segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Bruno Gissoni: "Pego muito o personagem para mim"

Bruno Gissoni afirma ser extremamente parecido com Juliano, seu personagem em Flor do Caribe



Entre Avenida Brasil (2012) e Flor do Caribe, Bruno Gissoni só teve um mês de férias. Nada, no entanto, que tenha tirado o pique do ator. "Estou novo, tenho que trabalhar (risos)", diz o bonitão de 26 anos, que mergulhou de corpo e alma na composição do Juliano da trama das 6. O gato garante que teve total identificação com o personagem. "Esse olhar que ele tem com a vida, com a natureza, com a família, os valores... Eu me identifico bastante. A família é meu porto seguro, e o Juliano tem muito disso também. E o romantismo!", pontua Bruno, que namora a atriz Yanna Lavigne, que fez a Tamar, de Salve Jorge (2012). 
Na novela, você vive um romance com uma mulher bem mais velha... É, a idade distancia um pouco... Mas a Natália (Daniela Escobar) é uma bióloga, mãe de família, e o Juliano é um pescador pobre, humilde, com uma cabeça mais simples. Ele nunca saiu daquele mundinho de pescador, então, acho que isso é o que distancia mais os dois. Só que o amor é mais forte do que tudo isso. 

 Daniela Escobar é amiga de sua mãe, É muito estranho tê-la como par romântico? É engraçado! Acho a Dani uma mulher incrível, amigona da minha mãe e uma grande atriz. Mas... Passar a vida inteira vendo a Dani como a melhor amiga da mãe e, agora, par romântico... 

 Acredita que uma relação com tantas diferenças pode dar certo? Tenho certeza que pode, só que precisa ter bastante maturidade das duas partes, porque cair nessa crítica é muito fácil; acreditar que vai dar errado é muito fácil. Então, sempre terá alguém querendo atrapalhar, desejando palpitar de uma forma negativa. Cabem às pessoas terem uma cabeça boa.


Você já namorou uma mulher mais velha? Acho que já fiquei com mulher mais velha. 


 Acha? É que não percebi, entendeu? Não era como o Juliano e a Natália. Devia ter o quê? Uns cinco anos a mais do que eu. Não era nada assim tão grande, não. 

 Mas, se fosse, teria algum problema? Problema nenhum. 

 Você se acha parecido com o Juliano? Esse olhar que ele tem com a vida, com a natureza, com a família, os valores... Eu me identifico bastante. A família é meu porto seguro, e o Juliano tem muito disso também e o romantismo. Ele é muito sonhador; quando ele projeta alguma coisa, não tira da cabeça até conseguir pôr em prática. Tenho um pouco disso. 


 E é romântico? Sou (risos)... Um pouquinho! 

 Como pescador, você teve de aparecer em muitas cenas sem camisa. Foi tranquilo? Quando o personagem pede, tudo bem. Só quando vem como apelação, incomoda um pouquinho. Mas o Juliano pede.



O fato de você ter virado um símbolo sexual o incomoda? Não me considero isso. E incomodar... Confesso que me incomoda. Como disse, pego muito o personagem pra mim, então, se ele é assim, maravilha. Se não é, não procuro ser na vida real, entende? O bacana nessa profissão de ator é a gente poder ser qualquer coisa o tempo todo e brincar muito com isso.

 Mas, falando em corpo... O que você faz para manter a boa forma? 
Treino capoeira, porque o meu padrasto (Beto Simas) é mestre. Tento ir também à academia todos os dias... E, como moro perto da praia, então, dou uma corrida de vez em quando, jogo um futebolzinho com os amigos. 

 Cuida da alimentação? Tem que cuidar, né? 
Só a cervejinha que é difícil de parar (risos). E cuida da alimentação como? Faz dieta com nutricionista? Não sigo uma dieta certa. Tento cortar o carboidrato à noite, comer bastante proteína... Uma coisa mais consciente do que exatamente rígida ou regrada. Sem neuras!

Nenhum comentário:

Postar um comentário