terça-feira, 9 de outubro de 2012

Bruno Gissoni: "Sou tão romântico que chego a ser chato"

O ator que interpreta Iran, em "Avenida Brasil", tentou engatar a carreira de jogador futebol. Felizmente, não deu certo!

Bruno Gissoni


 Bruno Gissoni causa alvoroço e gritaria por onde passa, mas garante que essa fama repentina não lhe subiu à cabeça e nem de sua família. "O assédio dos fãs e da imprensa não incomodam. Nós lidamos muito bem com essa novidade, com tranquilidade, humildade e sabendo que é preciso trabalhar com seriedade para ter o reconhecimento duradouro", conta o galã, que acabou de ser eleito um dos 25 homens mais sexy do ano. Apesar de todo o reconhecimento, ser ator não estava nos planos de Bruno. Ele primeiro investiu na carreira de jogador de futebol. "Eu tentei, mas futebol é uma profissão muito complicada. Depois que você faz 19, 20 anos - ele está com 25 - você passa a ser considerado velho para o esporte", explica. Para a felicidade das fãs, ele deixou o futebol de lado e se jogou nas oportunidades que surgiram na carreira artística. Rodrigo Simas, irmão de Bruno, estava no elenco da peça "Capitães de Areia" (2009), de Jorge Amado, e precisavam de um capoeirista. "Como não estava fazendo nada, resolvi aceitar o convite e acabei me apaixonando pelo teatro. Cursei a Oficina de Atores da Rede Record e, em seguida, fiz o teste para a temporada 2010 de Malhação e acabei passando", relembra. 
 Como surgiu a vontade de seguir a carreira de jogador de futebol?
 Quando eu tinha 12 anos, me mudei para Los Angeles com a minha família. Como não sabia a língua e era muito tímido, o futebol foi o jeito que achei para me enturmar. Acabei jogando pelo Los Angeles Galaxy e pelo South Bay Soccer. Quando voltei para o Brasil, oito anos depois, joguei no São Paulo e depois no Nova Iguaçu Futebol Clube. 


E essa familiaridade com o futebol o ajudou a compor o Iran? Com certeza. Além disso, até o mês passado, meu irmão Felipe ainda era jogador do Nova Iguaçu, então, me baseei muito nele, para criar um andar, uma linguagem, umas gírias. Tem também minha paixão pelo esporte, sou flamenguista fanático. Na TV você estreou como protagonista de Malhação. 

Como foi a transição para uma novela das 9? Sentiu um peso maior? Então, em termos de ritmo foi uma diferença muito grande, porque em Malhação eu gravava várias cenas por dia, não tinha muito tempo de trabalhar o texto. E, em Avenida Brasil, tem esse tempo maior para o estudo. É um choque chegar a uma novela das 9 e dar de cara com Heloísa Périssé, Fabíula Nascimento, Ailton Graça... Um elenco de peso. Foi assustador no início. Mas eles são maravilhosos e o nervosismo durou só um dia. 

 Já tentou ser "outra pessoa" para conseguir conquistar alguém? Quando moleque, já contei várias historinhas. Fiz muita coisa pra impressionar. Ainda mais em balada. Já fingi que era filho do dono da Coca-Cola... 

 Já vivenciou um triângulo amoroso como o de Avenida Brasil? Já. Mas não foi tão dramático, porque com o Jorginho (Cauã Reymond) é complicado, a Débora (Nathalia Dill) é apaixonada por ele, e o Iran acabou gostando dela. A esse ponto não cheguei a viver não. Já rolou de duas mulheres me disputarem. Sou muito orgulhoso para disputar com alguém. 

 O que você pode adiantar sobre a peça que está produzindo com seus irmãos, Rodrigo e Felipe? A peça acabou de ficar pronta e deve estrear em novembro ou dezembro. É uma adaptação diferente de "Romeu e Julieta", de Shakespeare, contada no Rio, com o enfoque na capoeira.

 Você é romântico? Muito. Quando estou apaixonado fico brega. Mando mensagens o dia inteiro, flores, levo para jantar... Sou tão romântico que chego a ser chato. Gosto de mulher bem-humorada, sincera, simpática e que valorize o tempo que temos juntos. O resto é consequência. 

 Você faria um ensaio sensual? Não descarto nada. Dependendo de como for, o veículo, o fotógrafo... Mas nunca recebi propostas. Vai mesmo estrelar "O Caribe É Aqui" (a próxima novela das 6 da Globo)? Não posso adiantar muita coisa, mas fiquei feliz com o convite.

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