Já Rodrigo, no Recife pela primeira vez, está de paquera com a fama. Fez “Fina estampa”, agora está em “Malhação”, mas disse que nada trouxe mais assédio do que sua recente participação – e vitória – na última “Dança dos famosos”, do Domingão do Faustão. “O assédio é diferente. A ‘Dança’ é um reality… Quem estava lá aparecendo não era o Leandro nem o Bruno [seus personagens nas duas novelas], era o Rodrigo”. Sobre sua projeção em tão pouco tempo, atribuiu ao personagem da primeira novela: “Ele tinha uma trama boa, completa, com início, meio e fim. Acho que consegui levar no tom certo.” São conselhos sobre fama que Beto mais passa de pai para filho. “Converso sobre a realidade da vida. Tem que ter pé no chão, humildade, saber que não é a bola do mundo, não é nada disso”, contou ele, que procura estar presente ao máximo, apesar de viver em Los Angeles há 12 anos e viajar pelo mundo todo (Europa, Japão, China e Austrália na lista), onde mantém academias de capoeira. Paulista de nascimento, criado no Rio de Janeiro, filho de pernambucano de Olinda e neto de maranhense, disse que tem Gonzaga dentro dele e que volta a morar no Brasil nos próximos meses. Com 40 anos na capoeira, não quis se comprometer e tomar para si o título de Rei da Capoeira. “É de muito valor”, falou com o pé no chão.
Ele e os filhos tocam, ainda neste ano, o projeto “Shakespeare na capoeira”, uma montagem teatral para estrear num festival em Angra dos Reis. “É a história dos maltas, das gangues de capoeira no Rio de Janeiro”, explicou Gissoni, cabeça do projeto. A família toda, devota da capoeira, estará no palco. “Ele [Beto] nunca obrigou a gente a gostar. Mas quando escuto o berimbau, arrepio”. Palavras de Rodrigo.
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