quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Show contra as drogas


A organização do Rock in Rio reuniu artistas para gravar campanha contra o uso de drogas. QUEM, a revista oficial do festival, conferiu os bastidores do estúdio em que Paola Oliveira, Thiago Lacerda e Vanessa Lóes se juntaram a um timaço de músicos


Wagner Santos/ED. Globo
Da esq. para a dir.: Bruno Gissoni, Edu Falaschi, Rogério Flausino, Di Ferrero, Ivo Meirelles, Toni Garrido, Vanessa Lóes, Paola Oliveira, Thiago Lacerda, Rodrigo Santos e Herbert Vianna

Os organizadores do Rock in Rio reuniram um time e tanto para a campanha Eu Vou Sem Drogas, programada para ser veiculada na TV a partir de segunda-feira (29). Entre as várias estrelas do festival que foram gravar a vinheta, no Rio de Janeiro, estavam também atores como Paola Oliveira, Bruno Gissoni, Thiago Lacerda e Vanessa Lóes, que participaram do coro, organizado pelo produtor Zé Ricardo, responsável pelo palco Sunset do evento, que começa em 23 de setembro.
QUEM, a revista oficial do festival, acompanhou os bastidores da gravação, em um estúdio na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde estavam Toni Garrido, Rodrigo Santos, do Barão Vermelho, Rogério Flausino, do Jota Quest, Di Ferrero, do NX Zero, Edu Falaschi, do Angra, Sandra de Sá, Ivo Meirelles e Herbert Vianna. Milton Nascimento, Claudia Leitte e Marcos Frota gravaram em outras datas.
Roberto Medina, criador e presidente do Rock in Rio, assistiu a tudo, empolgado. “Na medida em que o Rock in Rio tem uma relação íntima com a juventude, tínhamos que aproveitar para tocar num assunto que é muito complicado. Nunca cheguei perto de droga. Sou um viajante sem droga. Esse é o desafio”, afirmou.
Cada artista escolheu uma camiseta com mensagem diferente para a campanha. A frase “sexo, drogas e rock’n’roll” teve a palavra “drogas” substituída por “inclusão” no caso de Herbert, “samba” na de Ivo Meirelles, e “atitude” na de Vanessa Lóes. E cada um gravou individualmente a música-tema da campanha, que promoverá ações em redes sociais a partir do site do Rock in Rio. “Foi uma ideia luminosa que abre a perspectiva de que as pessoas podem ser muito felizes só com música”, opinou Herbert Vianna. “É utopia pensar que as questões das drogas não nos atingem. É preciso discutir sem restrição ou limite”, disse Thiago Lacerda. Rogério Flausino lembrou que, quando contou à família que queria ser músico, foi um espanto: “Falavam para meus pais que era um meio complicado, com droga. E aconteceu o contrário. Estou numa campanha contra as drogas”.
A campanha é uma parceria com o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, e será veiculada em todo o país. 


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